quarta-feira, 10 de abril de 2019

O mistério eterno de toda a capacidade humana

August Rodin
Stefan Zweig
«[Rodin] aproximou-se da porta. Quando ia fechá-la à chave, descobriu que eu [Stefan Zweig] estava ali e fitou-me quase com ar zangado: quem era aquele jovem desconhecido que entrara à socapa no seu atelier? Mas no momento seguinte recordou-se(1) e veio ter comigo, quase envergonhado. "Pardon, Monsieur", começou ele. Mas não o deixei continuar. Limitei-me a apertar-lhe a mão em sinal de gratidão: teria preferido beijá-la. Nessa hora tinha visto abrir-se diante de mim o mistério eterno de toda a grande arte e até mesmo de toda a capacidade humana: a concentração, a aliança de todas as energias, de todos os sentidos, o abstrair-se de si próprio, a abstracção do mundo que acompanha qualquer artista. Tinha acabado de aprender uma coisa para toda a vida.»(2)


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(1) Na verdade, e segundo o relato autobiográfico de Stefan Zweig, fora o próprio Rodin que convidara Zweig a acompanhá-lo ao atelier. Isto terá acontecido por volta de 1906, antes da 1.ª Grande Guerra; rememorado e posto a escrito na iminência da ocupação de Paris pelas tropas alemãs em 1940.

(2) Stefan Zweig, "O Mundo de Ontem, recordações de um europeu", Assírio & Alvim, 2005, 2017, pp. 181-2.

sábado, 6 de abril de 2019

terça-feira, 2 de abril de 2019

O controlo do medo através da antecipação mental repetida

A GESTÃO DAS EMOÇÕES


«I'm not trying to overcome my fear, I'm just trying to step outside of it.»(1)

Estão a ver porque o treino da gestão das emoções é tão importante? Este homem realizou actos únicos entre todos os seres humanos. E de que fala ele? Do que é mental, do que pede muita atenção, e controlo do medo; treino e antecipação mental repetida.

(Tem legendas em português do Brasil)
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(1) Eu não estou a tentar vencer o meu medo, eu só estou a tentar manter-me fora dele.