sexta-feira, 3 de julho de 2015

Sigmund Freud, sempre e sempre escrutinado

S. Freud, em 1926, com 70 anos.
Não sei se haverá outro autor, outro cientista, outro homem, que tenha sido tantas e tantas vezes
escrutinado em todas as dimensões da sua vida.
Tomei recentemente contacto com o trabalho de Mikkel Borch-Jacobson, "Les Patients de Freud, destins".
Borsch-Jacobson tem claramente uma cruzada contra o fundador da Psicanálise. Seja. Na obra, apresentado como filósofo e historiador; na Wikipedia como professor de Literatura Comparada e Francês; a sua tese de doutoramento foi sobre Freud. Ponto.
Pergunto: será que algum dia alguém escrutinará, com a mesma veemência, outros autores-cientistas-clínicos como se insiste em fazer com Freud?
Trago à consciência as elegantes e sustentadas refutações de António Damásio às contribuições científicas de Freud - sim senhor, modelares!
Já agora, pergunto: o que conseguiu, até agora, este veemente autor provar acerca de Freud, inequivocamente?

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